Carta aberta sobre as Reuniões com a PRAE

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O representante do Centro Acadêmico Pereira Barretto (CAPB, Medicina Unifesp) não irá à Reunião proposta pela PRAE (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis) porque acreditamos que esse tipo de reunião não tem servido ao propósito de acrescentar conquistas aos estudantes.

A PRAE, uma Pró-Reitoria conquistada pelos alunos, com a intencionalidade de melhorar as condições da assistência estudantil na UNIFESP, tem se mostrado um instrumento de justificação das ausências e precaridades da universidade. Durante este ano, a PRAE se colocou contrária a diversas mobilizações estudantis do Campus São Paulo, em prol de melhorias no Restaurante Universitário (RU) e seu funcionamento ao final de semana, culminando no término do funcionamento do nosso RU aos finais de semana, e em prol de uma moradia estudantil do Campus São Paulo na Vila Clementino, ao invés de Santo Amaro, como insistia a PRAE.

Não conseguimos, pois, encontrar razões positivas para irmos a essa reunião, que se resume em argumentos da PRAE como “estamos aqui para dialogar” ou “queremos o melhor racionamento do recurso público”. Entendemos que essa entidade é a primeira ao assinalar a retirada de nossas conquistas tais como a do RU já citada, a perda de passagens aéreas para eventos, ou então maiores restrições aos transportes terrestres, que atualmente quase que inviabilizam todos os eventos e congressos menores que gostaríamos de participar financiados pela universidade.

Posto isso, o Centro Acadêmico, como instrumento de luta, continuará a cumprir seu papel de mobilizar os estudantes contra a precarização do ensino universitário público. O fato de nos ausentarmos desse espaço burocrático da PRAE é uma forma de protestarmos e lançarmos um debate de a quem a PRAE está servindo.

            Sem mais,

Gestão “Flor no Asfalto”

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DEBATE: REPRESSÃO DIANTE DOS “NOVOS” GOVERNOS – 30/10

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QUEREMOS CRECHE – Ato Público – 29 de outubro

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Por que lutamos?
Manifesto do Movimento de Creche da Unifesp-Guarulhos

O direito à educação infantil foi uma conquista do movimento feminista popular, protagonizado por mulheres trabalhadoras que não tinham onde deixar seus filhos. Nesse processo, perceberam o quanto são historicamente sobrecarregadas em relação ao cuidado e educação das crianças, e passaram a exigir e conquistar da sociedade e do Estado, o direito da criança ao acesso e permanência na educação básica.

O atendimento de crianças entre 0 e 5 anos de idade em creches e escolas de ensino infantil é um direito, mas na prática vemos a sua total violação. Hoje, no Brasil, são mais de 8 milhões de crianças de até 3 anos sem vaga nas creches públicas. Segundo matéria publicada na Folha Metropolitana, em Guarulhos esse déficit alcança 5,5 mil crianças sem vagas (em 2013). Além disso, os horários estão cada vez mais reduzidos. As EMEIs e Creches de Guarulhos tem horários de atendimento que não correspondem a necessidade dos pais e mães trabalhadores que tem, no mínimo, uma jornada de trabalho de 8 horas por dia, em horários diversos, para que isso também se reflita na qualidade de vivência com os pais, levando em conta a importância desse tempo familiar.

Indo além, precisamos exigir uma educação infantil de qualidade, que garanta uma formação e um desenvolvimento saudável para as crianças, o que não pode ser possível em ambientes superlotados, minúsculos, sem um projeto pedagógico emancipador, e péssimas condições de trabalho de educadores, pedagogos e funcionários.

O Movimento pela Creche da Unifesp nasce na universidade, diante da violação do direito das mães e pais poderem estudar em uma universidade pública com a garantia de permanência, mas entendemos que a garantia desse direito transborda seus muros, e que precisa ser acessado por todas as mães e pais, trabalhadores, estudantes e/ou desempregados. Não só como uma forma dessas mães e pais poderem trabalhar, mas para que também possam acessar o ensino público, que também é um direito.

Diante disso, convidamos todas/os para construir com a gente um Ato Público que será realizado dia 29 de outubro, com concentração às 16h, no campus provisório da Unifesp-Guarulhos, e que seguirá até a Prefeitura, com a pauta principal de exigir imediatamente a construção de creches de qualidade que atenda a toda a população de Guarulhos!

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Ata da Assembleia dos Estudantes do Campus São Paulo da Unifesp – 25/09/14

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Ata da Assembleia dos Estudantes do Campus São Paulo da Unifesp – 25/09/14

Ao dia 25 de setembro de 2014, às 18h, os estudantes do Campus São Paulo da Universidade Federal de São Paulo se reuniram na Associação Atlética Acadêmica Pereira Barretto, na Rua Pedro de Toledo, 844, para discutirem as seguintes pautas:

-Restaurante Universitário

-Moradia Estudantil

-Terreno das Entidades Estudantis

A primeira pauta, Restaurante Universitário. Bruno do segundo ano de Medicina refere sobre o ato de mobilização pelo RU que ocorreu no semestre passado, em torno do RXEPM. Foram colhidas 900 assinaturas, feito um ato e diversos pedidos por melhoria de qualidade (café da manhã, por exemplo), sendo que algumas não foram atendidas.  Ocorreu então uma mudança da empresa do RU, com melhora do atendimento, porém não foram atendidas nossas pautas. Com a mudança da empresa, foi constatado que os outros campi da Unifesp não possuem refeição nos jantares e aos finais de semana e agora a PRAE quer nivelar nosso RU por baixo, retirando nosso RU dos jantares e aos finais de semanas. Yago, da Medicina, faz esclarecimento sobre a atual situação, pedindo para que os estudantes frequentem aos finais de semana para conseguirmos justificar a abertura do RU aos finais de semana. Em regime de votação, os estudantes se mostraram a favor por unanimidade pela abertura do RU aos jantares e aos finais de semana, com a escritura de uma carta para a PRAE e para o Campus São Paulo.

A segunda pauta, Moradia Estudantil. A Raphaela, da Tecnologias em Saúde, trouxe a informação das reuniões da Comissão de Moradia estudantil, no sentido de que a Reitoria deseja construir em Santo Amaro, e os Centros Acadêmicos defendem a construção da moradia na Vila Clementino. Em regime de votação, os estudantes de mostraram a favor por unanimidade pela construção de Moradia Estudantil no Campus São Paulo da Unifesp na Vila Clementino.

A terceira pauta, Terreno das Entidades estudantis. Arthur Sapia, da Medicina, informou que o terreno está para ser interditado. Informou a opção que a Unifesp está negociando: a cessão temporária do terreno, que é mais rápida e resolveria a situação mais rapidamente. Em regime de votação, os estudantes concordaram em assinar o contrato de cessão caso a SPDM aceitar, com algumas abstenções. Ainda informou que existem duas opções definitivas, a desapropriação que é uma compra forçada pela Unifesp e Governo do terreno e a SPDM receberia dinheiro em troca, a outra opção é a retificação de registro, que a procuradoria da Unifesp conseguiu provas de que o terreno deveria ter sido registrado para a Unifesp no passado, então ele passaria a ser nosso e a SPDM não receberia nada. Geovana da Enfermagem, disse que os estudantes deveriam votar na opção que eles quisessem, independente das implicações que teriam para a SPDM e para a Unifesp. Arthur Sapia discorda da fala porque ele acredita que devemos refletir sobre as consequências das nossas decisões. Em regime de votação, 82 estudantes foram a favor da desapropriação e 56 estudantes foram a favor da retificação de registro. Portanto, iremos atrás da cessão de uso e depois como solução definitiva iremos pelo caminho da desapropriação.  Geovana da Enfermagem diz que o movimento de mobilizações deve continuar e que devemos pensar em quais serão nossos objetivos. Raphaela das Tecnologias diz que devemos pensar em uma proposta do que fazer caso a SPDM não aceitar a cessão do terreno. Matheus Barbosa, da Medicina, diz que devemos fazer um ato em frente à Assembleia da SPDM. Em regime de votação, foi aprovado o ato em frente à Assembleia da SPDM. Mariá da Medicina propôs que fizéssemos greve caso a SPDM não aceite a cessão. Geovana da Enfermagem sugeriu que começássemos com uma paralização e caso ela não aceitasse, partir para a greve. Lucas Carlini da Medicina expos a correlação de forças da Reitoria, dos Estudantes e da SPDM e convocou todos para nos mobilizarmos e convocarmos os outros estudantes nas salas de aulas. Nathália da Biomedicina perguntou como se daria a paralização ou a greve caso decretássemos, se temos cerca de 200 estudantes aqui presentes. Matheus esclareceu que os estudantes que não vieram estão abrindo mão de sua decisão em prol do que for decidido na Assembleia. Raphaela das Tecnologias disse que existem 3 possibilidades: 1) Paralização da Assembleia da SPDM, 2) Assembleia dos Estudantes após a Decisão, 3) Proposta de Greve na Próxima Assembleia Estudantil. Tatiane da Enfermagem propõe que cada curso faça uma Assembleia e cada curso discuta a greve. Nathalia da Biomedicina propõe que cada curso faça sua própria Assembleia após o Ato. Em votação, os estudantes aprovaram pela paralização no dia 3 de outubro, com 4 votos contrários. Lucas Carlini perguntou o que garante que todos os estudantes paralisem na data. Amarilis da Medicina esclarece que é preciso conscientização para os outros estudantes dos fatores envolvidos. Raphaela das Tecnologias diz que todos que votaram a favor da paralização se sintam responsáveis por convocar os outros estudantes. Foi feita uma votação para decidir se o Prof. Fugita poderia falar ou não, foi aprovado que ele falaria. Ele falou que o Laranjeiras se colocou como “coitadinho” porque depredaram o carro dele e diz que perde-se a razão quando há depredação, disse também que deveria ser envolvida toda a comunidade acadêmica: professores, residentes, pós-graduandos e técnicos, pelas suas respectivas entidades (ADUNIFESP, SINTUNIFESP, AMEREPAM, APG). Em votação, foi aprovado o envolvimento de toda comunidade acadêmica. O prof. Fugita também propõe que se faça uma vaquinha para arrecadar fundos para reparos dos danos do prof. Laranjeiras. Em votação, foi votado que somos contrários a uma vaquinha para arrecadar fundos para os danos. Erika da Medicina sugere que coloquemos o chamado da comunidade acadêmica na reunião do Conselho de Entidades. Em regime de votação, foi aprovada o chamamento de uma próxima Assembleia após a Assembleia da SPDM.

Foi encerrada a Assembleia às 19h50 deste mesmo dia.

Eu, Yago Carvalho Baldin, representante do Centro Acadêmico Pereira Barretto, lavro esta ata e dou fé de seu conteúdo.

Fonte: CAPB UNIFESP

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Solidariedade aos 27 estudantes da Unifesp condenados a pagar R$19.548 ou serem presos

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O «crime» deles foi ter lutado pela construção do prédio da universidade, criada em 2007. Só agora a obra está em andamento, como fruto de muita mobilização. Aqueles que lutaram por todos, numa greve estudantil de 5 meses, no ano de 2012, além de sofrerem com a repressão, prisões e agressões, foram processados e condenados a 15 dias de detenção ou a pagar R$724 cada. É necessário arrecadar R$19.548.

É hora de demonstrar que estes estudantes não estão sós. A luta pela universidade pública e contra a repressão é uma luta de todos nós!

Contribua também: CAIXA ECONÔMICA – AGÊNCIA: 2167, OP: 013, CONTA: 782-6 (Comitê Estadual de Luta Contra a Repressão-SP).

Minuta da condenação: http://comitecontrarepressao.wordpress.com/2014/06/02/minuta-da-condenacao-dos-estudantes-da-unifesp/

http://comitecontrarepressao.wordpress.com/

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A REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL PEDE AJUDA!

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS DE TODXS OS ESTUDANTES! CONTRA O CONTINUO EXERCÍCIO DE AUTORITARISMO NA CONGREGAÇÃO, A INSTÂNCIA DELIBERATIVA DO CAMPUS GUARULHOS!

Acreditamos na participação e na conscientização, e a maioria dos estudantes da UNIFESP e do campus Guarulhos (EFLCH) não sabe o que está acontecendo nas reuniões da congregação, infelizmente. Este é um chamado para as pessoas tomarem conhecimento da atuação e dos problemas enfrentados pelos discentes neste espaço.

Estamos em uma situação muito complicada quanto à representação estudantil. Nós, representantes discentes eleitos nas eleições do primeiro semestre de 2013, estamos com nossa gestão vencida desde junho de 2014. Notificamos desde o início do problema às instâncias administrativas/ deliberativas do campus sobre a impossibilidade de nos mantermos participando das reuniões da congregação. Até o presente momento, depois de termos informado nossa situação inúmeras vezes e enfatizado a urgência do caso, recebemos apenas promessas do diretor acadêmico Daniel Vazquez – que se colocou publicamente contrário a prorrogação, mas nada fez de fato para reverter o quadro – e o total SILÊNCIO dos demais membros da congregação. Não concordamos com a extensão do mandato. Muitos de nós também já tinham se programado para exercer a função de representante durante aproximadamente um ano e assumiram outros compromissos pessoais, acadêmicos ou profissionais após o período, o que nos impedem de continuar realizando as ações de um representante com maestria. Isso tem dado inclusive espaço para pessoas que não se organizam junto com as bases da categoria “discentes” fazerem o que bem entendem em nosso nome. Serviu também para afastar as questões políticas e representativas do cotidiano universitário.

A realidade é que nós, representantes, não aguentamos mais, porém temos recebido desde maio/junho vagas menções referentes às novas eleições para ocupar as representações discentes. A gestão institucional, por meio do CONSU (maior instância deliberativa de toda UNIFESP), apenas justificou a prorrogação dos mandatos alegando não ter verba para realizar as eleições para novos representantes. A prorrogação não é legitima, visto que nem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nem no Estatuto/ Regimento Geral da UNIFESP ou no Regimento do Campus Guarulhos há esta possibilidade mencionada.

Assim, sofremos com um autoritarismo brutal, que só aumenta caso não haja um cuidado e diálogo entre todos nós estudantes. Não conseguimos permanecer nesta situação sem pedir ajuda. Mas, infelizmente poucxs se envolvem e se interessam pelas questões políticas que norteiam e guiam a vida coletiva do campus. Talvez se este envolvimento fosse maior e a consciência das necessidades coletivas mais presente os estudantes sofreriam menos, principalmente aqueles com dificuldades econômicas, que sofrem preconceito racial nas salas de aula e nos corredores, ou mesmo com a invisibilidade institucional.

Está complicado, mas é preciso lidar com esta realidade. Com muita luta e respeito, nos colocamos disponíveis a diversos debates, reuniões, ações conjuntas propostas pela instituição, onde sempre pautamos nossas ações de forma propositiva e dialogada, mais muitas vezes a estrutura hierárquica de poder, o conhecido 70%/15%/15% (onde vigora a maioria representativa e decisória do segmento dos docentes com 70% das cadeiras de membros eleitos – desigualdade justificada por regras presentes na LDB, mesma lei que vem sendo desrespeitada com a prorrogação dos mandatos) oprime, ignora, desqualifica o trabalho da representação estudantil, que sempre se colocou de forma aberta ao debate político sobre a formação e o sistema de educação que temos! Afinal, sabemos conscientemente qual educação queremos!

Gostaríamos de ver a participação da maioria dos estudantes nas ações políticas de representação para poderem incidir em seu cotidiano pela defesa dos interesses estudantis que garantem a permanência discente nesta universidade.

Durante todos estes anos, muitos de nós estiveram envolvidos nos debates políticos sobre a educação universitária, e principalmente, sobre nossa realidade no campus Guarulhos, em diversos momentos e em diferentes propostas institucionalizadas ou não. Este envolvimento nos permiti compreender as ferramentas institucionais que temos (e a que não temos) para garantir o direito de permanecer estudando e a (vi)ver o quão sofridas foram muitas conquistas de uma classe, considerada subalterna pela hegemonia elitista, para poder acessar esta instituição e conseguir permanecer nela em condições mínimas de existência como estudante e como pessoa.

Nesses caminhos muitos saíram, por não ver saída para a permanência, alguns se foram para outros lugares, alguns tiraram sua próprias vidas ou estão em estado psicológico-emocional abalado, alguns depois de serem humilhados em sala de aula por uma docente por sua mal escrita nunca mais voltaram (por exemplo, caso em uma turma de 2009). E estes são alguns dos muitos casos…..

Procuramos agir de forma coerente com as necessidades estudantis, de maneira propositiva e dialogada. Porém, encarar a negação, sujeição e o uso das ferramentas institucionais para agir com injustiça e com atos abusivos e extremamente opressivos e autoritários para cima dos discentes e seus representantes é inadmissível! Mas, para agirmos contra tudo isso, precisamos de ajuda!

À medida que constantemente nossa legitimidade é contestada e ignora pela Gestão vigente e pelo segmento docente, buscamos lutar para permitir que nossos direitos sejam minimamente garantidos! E todos os estudantes precisam saber o que acontece na Congregação, além de conhecer e legitimar seus representantes!

Com muita luta conseguimos encaminhar as demandas levantadas durante todos estes anos sobre a moradia estudantil. Entramos em muitos debates políticos e conseguimos encaminhar ou neutralizar ações que prejudicariam a maior parte dos estudantes. Conseguimos garantir a permanência do serviço de transporte gratuito, garantir a existência de espaços estudantis no campus provisório e a promessa de espaços estudantis no campus do bairro dos Pimentas. Também já apoiamos projetos de docentes (homologações docentes a respeito de licenças, convênios, posse de cargos de chefia etc.) e principalmente dos técnicos, que sofrem com a falta de infraestrutura no ambiente de trabalho, tanto física como de recursos humanos, e outras questões, como o caso das 30 horas de serviço e a garantia do exercício autônomo da função de alguns funcionários (arbitrariamente sendo exigida como direito docente de regência sobre os servidores).

Garantimos também o apoio à construção de nosso prédio oficial, e a reforma do prédio arco no Pimentas, elencando todas as demandas discentes represadas, apesar de constantemente serem esquecidas e negligenciadas as necessidades de reforma dos espaços estudantis e da existência de espaços de cuidados das crianças (filhos e filhas) de estudantes e funcionários no campus. Estas demandas já foram debatidas e aprovadas pela congregação, depois de muito trabalho realizado pela representação discente para apresentação minuciosa das propostas. Apesar disto, NUNCA foram instaurados ou incluídos nos documentos que servem ao planejamento físico das unidades do campus (provisória e oficial)!!!

Acreditamos que a Gestão da Diretoria Acadêmica, a prática institucional e, infelizmente, a maioria dos docentes, proporcionam e incentivam esta situação de injustiça e o não atendimento de demandas existenciais e garantidas pelas leis educacionais federais aos estudantes e técnicos-educativos.

Reuniões a portas fechadas e FORA DO CAMPUS, votações que garantem o interesse de um único setor (que possui mais cadeiras representativas legitimas, sem contar com as cadeiras natas) negam o direito ao processo deliberativo dos outros dois setores essenciais da universidade, dos estudantes, em sua formação e exercendo seu direito de acesso à educação e atuação política sobre os interesses públicos, e os técnicos educacionais, que diariamente lutam e se organizam para enfrentar esta estrutura opressora e desigual.

São poucos os professores que se permitem de fato a algum tipo diálogo para uma tentativa de consenso em relação as demandas apresentadas pelos segmentos estudantis e de servidores técnicos. Vale lembrar que os docentes não são a realeza, mas SERVIDORES PÚBLICOS, e que nós, discentes, contamos com a imposição de um Código de Conduta Estudantil da UNIFESP, mas às vezes esquecemos que existe um Código Ético de Servidores aplicado por leis federais. É preciso acabar com estes autoritarismos ilusórios!

Quanto à representação discente, estamos em setembro e nada foi feito a respeito. Tanto a Diretoria Acadêmica e Congregação deveriam em tempo hábil ter convocado as eleições, dado a omissão do Consu. Todos os estatutos citados são claros. Portanto, é questionável qualquer legitimidade das votações empreendidas na congregação, uma vez que para isso deve estar garantido o direito de todas as categorias da comunidade de participar das decisões por meio de seus representantes.

Dito isso, manifestamos aqui nosso repúdio a esta reunião de hoje (09/09/2014), e que conste na ata da mesma esta carta e nossa AUSÊNCIA nas decisões do dia (ou apenas o nome daqueles que individualmente permanecerem, pois foi uma decisão da maioria de nós) e, consequentemente, a não-participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica nos debates e deliberações do dia.

É esse o desejo dos representantes ELEITOS pela graduação e pós-graduação; de alguns suplentes; de organizações estudantis (movimento da creche, C.As etc.); como também de grande parte dos demais discentes que, no momento, não estão sendo representados como deveriam e precisam!!

Att,

Representantes discentes eleitos em 2013

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Convocação Congregação Setembro/2014

Caros(as) membros da Congregação,

Convoco-os para a Reunião Ordinária do mês de Setembro, a ser realizada no dia 11/09/2014, às 8:30hs, para tratar da pauta abaixo. Tendo em vista, a solicitação subscrita pela maioria dos membros (anexo), a reunião realizar-se-á no edifício sede da Reitoria da Unifesp, localizado à Avenida Sena Madureira, 1500 – Auditório do 4º andar.

 

Ordem do dia:

1) Aprovação das Atas das Reuniões Ordinárias dos meses de Julho e Agosto (Anexos I e II)

2) Homologações das decisões ad referendum: Aprovação de DOD para construção de edifício de pesquisa Edital CT Infra 2014 Finep (Anexos III a V)

3) Manifestação de interesse pela compra do prédio do colégio Torricelli (Anexos VII a X – demandas enviadas pelos deptos.)

4) Eleições para representação discente na Congregação e demais órgãos colegiados do campus Guarulhos (Anexo XI)

5) Providências quanto à gravação e à difusão não autorizadas de parte da reunião da Congregação de 05 de junho de 2014

6) Renovação do Convênio com a EMTU – Ponte Orca (Anexo XII e XIII)

7) Alocação dos novos servidores técnico-administrativos (Anexo XIV)

8) Eleição de delegados para o Congresso “20 anos de Unifesp: autonomia, democracia e sociedade” (Anexo XV)

9) Reformulação da Ouvidoria do campus Guarulhos

10) Pedido de esclarecimentos sobre a regulamentação da Licença Capacitação de Docente

Tribuna Livre – Solicitada pela Representação dos Técnicos Administrativos em Educação.

Informes:  (Direção, Departamentos, Câmaras Técnicas e Representações dos Docentes, Tec. Adm. em Educação e Discentes)

 

Grato.

Atenciosamente,

Prof. Dr. Daniel Vazquez – Diretor Acadêmico

Profª. Drª. Marineide Gomes – Vice-diretora Acadêmica

 

Obs.1.: a inclusão de novos pontos de pauta deverá observar as formas e os prazos previstos no artigo 13º, I e II do Regimento Interno do Campus.

Obs.2.: esta convocação se dará nos termos do art. 8º, § 3º e 4º, do Regimento Interno do Campus. Haverá transmissão simultânea pela Intranet.

Obs.3: devido ao excesso de pontos para deliberação, a reunião apreciará os itens de pauta pendentes das reuniões anteriores, conforme relacionado acima. Novos pontos solicitados serão incluídos nas próximas convocações.

 

AnexoI_AtaCongregaçãoGuarulhos_03072014 AnexoII_AtaCongregaçãoGuarulhos_21082014 AnexoIII_BREVEHISTÓRIA_PROJETOFINEP_PlínioSmith AnexoIV_DOD_CPH AnexoIX_OfícioDemandasTorricell_DepartamentoCienciasSociais AnexoV_SubprojetoGRU_CTinfra2014_PRPGP AnexoVI_AtareuniaoCongregaçãoJunho2014 AnexoVII_OfícioDemandasTorricell_DepartamentoHistoria AnexoVIII_OfícioDemandasTorricell_DepartamentoEducação AnexoX_OfícioDemandasTorricell_DepartamentoHistoriadaArte AnexoXI_ParecerRepresentaçãoDiscente AnexoXII_Memo225Reitoria AnexoXIII_resolucao97 AnexoXIV_ParecerComVagas_alocação22 vagas AnexoXV_ApresCongressoUnifesp SolicitaçãoMudançaLocal_ProxReuniãoCongregação

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Professores universitários lançam manifesto em defesa da Universidade pública – S.O.S. USP

Em 27 de maio deste ano iniciou-se na Universidade de São Paulo (USP) uma greve de docentes e funcionários técnico-administrativos em virtude da não reposição salarial diante de uma inflação anual de aproximadamente 7%. Docentes e funcionários reivindicavam também a abertura das contas da instituição. Isso se deveu sobretudo a grave desequilíbrio financeiro anunciado pela reitoria.

Após essa data a reitoria passou a anunciar, com entrevistas concedidas à imprensa, planos que apontam claramente para o desmonte da universidade: redução do número de docentes que trabalham em regime de dedicação exclusiva ao ensino e à pesquisa e um plano de demissão voluntária de dois mil e oitocentos funcionários técnico-administrativos, neste caso sem nenhum critério que não o de sua faixa etária, atingindo justamente aqueles com mais tempo de serviço e experiência. As contratações de docentes em função das aposentadorias estão suspensas. Além disso, está promovendo corte de bolsas estudantis e de verbas para a pesquisa e para a veiculação de seus resultados. Alguns centros de pesquisa tiveram sua atividade prejudicada ou mesmo interrompida e a cooperação internacional em muitos casos cessou.

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, dois importantes hospitais universitários, vinculados ao ensino e à pesquisa, estão com sua atividade seriamente ameaçada. A reitoria propõe seu desligamento da universidade, sem nenhum embasamento nem justificativa academicamente razoável.

Outras atitudes da reitoria, como a punição de grevistas e a recusa a dialogar com a comunidade universitária, bem como com parlamentares representando diversos partidos, estão ocasionando uma crise administrativa e política sem precedentes. Os docentes estão muito apreensivos em relação ao futuro da pesquisa e de suas carreiras, e manifestam também grande preocupação pela forma como a reitoria vem reprimindo o movimento dos trabalhadores da USP.

Nesse momento grave, solidarizamo-nos com os docentes, funcionários e estudantes da USP em luta para impedir o desmanche da universidade de maior projeção científica do país.

SOS USP: À la Défense de l’Université Publique

Une grève du personnel enseignant et technico-administratif de l’Université de São Paulo (Brésil) a été déclenchée le 27 mai dernier suite au refus de l’administration de compenser l’inflation annuelle d’environ 7%. Enseignants et personnels revendiquent également l’ouverture des comptes de l’institution. Tout ceci résulte du grave déséquilibre financier annoncé par le recteur (équivalent du président d’université).

Depuis lors, le rectorat a annoncé par la presse a plusieurs reprises des plans qui clairement indiquent le démontage de l’Université : réduction du nombre d’enseignants qui travaillent dans un régime exclusif d’enseignement et recherche et un plan de démission  volontaires pour 2.800 techniciens et agents administratifs, avec pour seul critère leur âge, frappant ainsi les plus anciens et expérimentés. Le recrutement des enseignants suite à des vacances des nouveaux retraites a été suspendu. Par ailleurs, des bourses destinées aux étudiants et des crédits de recherche ont été coupés. Des centres de recherche ont vu leur activité bloquée et dans plusieurs cas la coopération internationale a été arrêtée.

Deux importants hôpitaux universitaires de soins et de recherche sont menacés. Le rectorat propose leur cession, sans base rationnelle autre que financière.

Une crise administrative et politique sans précédents a suivi, après la punition des grévistes, des interventions policières répétées, et le refus du dialogue avec la communauté universitaire et même avec des parlementaires de différentes parties politiques. Les enseignants sont très préoccupés par le futur des recherches et de leurs carrières et par la croissante répression contre le mouvement des travailleurs.

Par la présente, nous voulons manifester notre solidarité avec les enseignants, personnels et étudiants de l’Université de São Paulo en lutte pour empêcher la destruction de la plus importante université du pays.

SOS USP!: In Defense of the Public University

Professors and non-academic staff have been on strike at the University of São Paulo (USP) since May 27 in response to a 0% salary increase offer by the University Rector that signifies a 7% salary cut due to inflation. Professors and staff also demand the opening of the books of the institution since the Rector has claimed that the largest public university in South America is in a grave financial crisis. The strikers also demand a thorough democratic reform of the administrative and political structures of the university.

Since the beginning of the strike, the Rector has proposed radical plans in the press that aim to dismantle the university: reduction of the number of professors dedicated full-time to teaching and research and a “voluntary” retirement plan for 2,800 non-academic staff particularly affecting those with the most experience and years of service. Hiring to replace retired professors has been suspended. Moreover, the Rector has drastically cut student scholarships and funding for research. Research institutes have had their activities reduced or interrupted and international exchanges have been ceased in many cases.

To fully understand the gravity of the situation, two important university hospitals, linked to teaching and research, have been seriously threatened. The Rector has proposed that they be transferred from the university to the state health system without any reasonable academic justification.

Other attitudes of the Rectory, such as the repression of strikers and the failure to dialogue with the university community or even with parliamentary representatives from various political parties, has provoked an administrative and political crisis without precedent at the university. Professors and non-academic staff are very apprehensive about the future of their students, research, careers and the university as a whole.

At this grave moment, we, the undersigned, stand in solidarity with the professors, staff and students of the University of São Paulo in their struggle to stop the destruction of Brazil’s first, largest and most important public teaching and research university.

En defensa de la Universidad pública – S.O.S.  USP

El 27 de mayo de este año comenzó, en la Universidad de São Paulo (USP), una huelga de docentes y de personal técnico y administrativo por causa de la no compensación salarial frente a una inflación anual de cerca del 7%. Los docentes y empleados reivindicaban también la apertura pública de las cuentas de la institución. Eso se debió sobre todo al grave desequilibrio financiero anunciado por la rectoría.

Después de esa fecha, la rectoría pasó a anunciar, mediante entrevistas en la prensa, planes que apuntan claramente hacia el desmontaje de la universidad: reducción del número de docentes que trabajan en régimen de dedicación exclusiva a la enseñanza e investigación, y un plan de dimisión voluntaria de dos mil ochocientos técnicos y administrativos, en ese caso sin otro criterio que la franja etaria a la que pertenecen, alcanzando justamente a aquellos con más tiempo de trabajo y experiencia. Los contratos de docentes para cubrir plazas vacantes por jubilación se han suspendido. Además, se promueve la cesación de becas para estudiantes y de partidas presupuestarias para la investigación y para la difusión de resultados. Algunos centros de investigación se encuentran con su actividad perjudicada o incluso parada, y la cooperación internacional, en muchos casos, ha cesado.

Una cabal idea de la gravedad de la situación la da el hecho de que se ve seriamente amenazada la actividad de dos importantes hospitales universitarios, vinculados a la formación y a la investigación. La rectoría propone su desvinculación de la universidad, sin ninguna base ni justificación académicamente razonable.

Otras actitudes de la rectoría, como las sanciones a huelguistas y la negativa a dialogar con la comunidad universitaria, así como con parlamentarios de diversos partidos, están ocasionando una crisis administrativa y política sin precedentes. Los docentes muestran recelo a respecto del futuro de su investigación y de sus carreras, y manifiestan también una gran preocupación por la forma como la rectoría viene reprimiendo al movimiento de los trabajadores de la USP.

En este grave momento, nos solidarizamos con los docentes, técnicos y estudiantes de la USP en su lucha para impedir la desarticulación de la universidad de mayor proyección científica del país.

“In difesa dell’università pubblica – S.O.S. USP”

Lo scorso 27 maggio i docenti e i dipendenti tecnici e amministrativi dell’Università di San Paolo del Brasile (USP) sono entrati in sciopero per il rifiuto dell’amministrazione di adeguare gli stipendi a fronte di un’inflazione annua intorno al 7%. I docenti e il personale tecnico-amministrativo chiedono inoltre la diffusione del bilancio dettagliato dell’università in seguito all’annuncio del rettore di un grave dissesto finanziario dell’ateneo.

A partire da questa data il rettore ha cominciato ad annunciare, attraverso interviste a organi di informazione, misure specifiche e piani strutturali di risanamento che vanno nella direzione di un sostanziale ridimensionamento dell’Università di San Paolo: tra questi citiamo la diminuzione del numero dei docenti a tempo pieno e un programma di dimissioni volontarie di 2.800 tecnici e amministrativi, scelti tra coloro con maggiore anzianità di servizio e, per questo, con maggiore esperienza.

Già attualmente è bloccato il reclutamento di nuovi docenti in sostituzione di colleghi collocati a riposo e sono ridotti finanziamenti alla ricerca e borse di studio a studenti.

Alcuni centri di ricerca hanno visto compromessa la loro attività e collaborazioni internazionali sono state interrotte.

Perfino due importanti policlinici universitari, che svolgono anche attività didattica e di ricerca, vedono seriamente minacciata la loro esistenza. Il rettore propone infatti il loro svincolamento dall’università senza presentarne una giustificazione che non sia la riduzione dei costi.

È in atto una crisi amministrativa senza precedenti, aggravata dal rifiuto del rettore al dialogo con la comunità universitaria e con esponenti del mondo politico e dalla sua richiesta di sanzioni nei confronti del personale in sciopero.

I docenti dell’Università di San Paolo vivono il momento con grande difficoltà e preoccupazione.

Di fronte alla gravità della situazione esprimiamo la nostra solidarietà ai docenti, al personale tecnico-amministrativo e agli studenti dell’Università di San Paolo, in lotta per impedire la destrutturazione del più importante centro di ricerca scientifica del paese.

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1ª FEIRA LIVRE DA EFLCH

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